Reinaldo

Alegando pretensões distintas aliados se distanciam de Governos, viram adversários, mas no final vão estar todos juntos contra você, eleitor inocente

     Sopa de letrinhas das legendas ficam ainda mais complexas para o eleitor quando o assunto é aliança para as próximas eleições, os partidos buscam o poder a todo custo e neste ano resolveram fatiar seus apoios, independente de ideologia ou histórico político. A estratégia dos partidos é buscar alianças diferentes na esfera estadual e nacional, ou seja se ganhar vai ser governo, perdendo será governo do mesmo jeito.
     Com a aproximação da data limite para as convenções, 30 de Junho, as coligações vão se formando e não é difícil para o eleitor perceber o jogo de interesse político, em que quem ganhar vai mandar, mas perdendo não terá nada a lamentar. O PSB de Campos e Marina segue firme em suas pretensões de chegar ao Planalto, porém nos dois principais colégios eleitorais do país, Rio de Janeiro e São Paulo, vão pedir votos para candidatos do PT e do PSDB.
     A eleição é uma caixinha de surpresas e também por isso ninguém quer se arriscar a ficar de fora do poder, seja em que esfera for, o PMDB de Goiás anunciou esta semana uma verdadeira salada na sua aliança e tem para todos os gostos e interesses, pois terá o DEM que dará apoio à Aécio Neves concorrendo a vaga do Senado, e o Solidariedade que também estará junto com o candidato do PSDB disputando a eleição na vaga de vice, mesmo assim Iris Rezende já garantiu que o seu palanque será de Dilma. 
     A base Marconista padece do mesmo mal, as lideranças que sustentam o Governo de Goiás tem uma queda pelo Governo Dilma, o PSD de Kassab e Vilmar Rocha é o retrato fiel desta falta de compromisso com as demandas da população, os políticos de uma forma geral não perdem eleições, só o povo é que tende a não ver seus anseios atendidos e propenso a passar quatro longos anos reclamando. 
     Só não tem para onde ou para quem direcionar suas reclamações, já que no fritar dos ovos todos tem o apoio de todos desde que não mexa nas parcelas de poder, adquiridas com sacrifício de uma aliança feita aqui ou nos gabinetes em Brasília.

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